Poucas pessoas sabem, mas o CEGAL realiza um trabalho de arte-terapia muito bonito. E este trabalho é realizado pela nossa querida “tia” Luzia, sob coordenação do Doutor Waldo, mentor desencarnado deste trabalho. Em entrevista, tia Luzia nos explicou que o Dr. Waldo era medico quando encarnado na Terra, e continuou exercendo esta função no plano espiritual.
Ela conta que em 1982 em uma reunião mediúnica no CEGAL ela foi convidada pelos mentores, através da mediunidade de desdobramento, a fazer uma visita a um hospital no plano espiritual, e logo que entrou ela percebeu que estava em uma ala onde haviam muitos mutilados. “Eram mutilados de guerra, acidentados, e deficientes de nascença”, explica.
Depois ela conta que foi levada pelo Dr. Waldo a uma ala do hospital onde haviam espíritos sendo tratados por estas deficiências. “Eu pensava: O que eles querem me mostrar aqui? O que eles querem comigo? Por que eu e não os outros?”, conta. E diante desses questionamentos, logo o coordenador do trabalho lhe explicou que ali seria feito um trabalho de arte-terapia, e eles precisavam de energias da Terra para trabalhar com estes espíritos, pois com os fluidos dos encarnados, a recomposição da parte motora seria mais rápida e eficaz. “Ele me falou assim: não se preocupe. Você tem condições para trabalhar com a gente e já está preparada para isso. O trabalho começará apenas com papel e giz de cera”, explica. Tia Luzia conta que voltou à reunião e comentou com o Sr. Maceió e o resto da equipe sobre o acontecido e todos apoiaram, e assim ela aceitou o convite ao trabalho dizendo: “Eu estou aqui é para trabalhar!” E hoje é o que eu mais amo em minha vida!
“Os primeiros materiais foi o Batista que doou. No inicio foi difícil. Eu ficava deformada, pintava com a boca e os pés. Mas com o tempo eu fui conversando e também evangelizando estes espíritos. Até hoje antes da terapia fazemos o estudo do evangelho. E assim o nosso trabalho foi se aprimorando. Fiz várias exposições na FEEGO e também viajei para várias cidades para mostrar o nosso trabalho. Hoje o trabalho é voltado para a área social, para render recursos para o Centro e as Obras”, explica. Os quadros, que ficam expostos nas livrarias, são feitos exclusivamente pelos espíritos, sem nenhuma interferência da médium. “Eu sou apenas um instrumento, como se fosse um pincel. […] Mas aconteceu um fato importante uma vez em que o espírito pintou uma cartola meio marrom em cima de uma cocha de cetim rosa. E eu pensei: ‘Ah, se tivesse uma fivelinha ia ficar lindo!’ E coloquei uma fivelinha na cartola. Mas no outro dia o espírito que havia pintado o quadro veio falar comigo: ‘Quem estragou a minha pintura?’ E eu muito envergonhada disse que havia sido eu, e pedi desculpas. E ele me disse assim: ‘Nunca mais mexa em uma tarefa onde você tenha sido o pincel!’ E assim eu aprendi a lição”, finaliza (Retirado do Jornal do CEGAL – Especial jubileu de ouro).
